O diagnóstico inicial depende principalmente da história clínica e do exame físico, por isso apresente seus sintomas, antecedentes pessoais e familiares. Tire dúvidas e aprenda a se cuidar. Isso inclui métodos anticoncepcionais, fertilização, reposição hormonal e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST's).
O médico examina com as mãos a mama procurando sinais e sintomas de doenças. O Instituto Nacional do Câncer do Brasil recomenda que seja feito anualmente.
É fundamental no diagnóstico da endometriose, da doença inflamatória pélvica e outras alterações. É constituído pela visualização da vulva, vagina e colo do útero. Para examinar órgãos internos da pélvis, faz-se o toque vaginal, que não deve ser substituído pela ultrassonografia e sim complementado.
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Permite visualizar pequenas alterações na vagina e no colo do útero. Também é indicado quando há suspeita de HPV (human papiloma virus) ou para biópsia.
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Da mesma forma que a colposcopia, porém é feito na vulva.
Por meio de ondas sonoras, mostra as condições do útero, trompas, endométrio, ovários e fornece imagens gestacionais. Detecta miomas e a existência de câncer. Pode ser ginecológico ou pélvico – através do abdome – ou endovaginal – através da vagina.
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As imagens obtidas podem detectar lesões mamárias benignas e malignas. Não é para o rastreamento do câncer e não substitui o exame clínico e a mamografia, mas os complementa.
Procedimento feito com uma câmara de vídeo miniaturizada, para inspeção direta da cavidade uterina e do canal cervical . Permite o diagnóstico de patologias sem uso de anestesia. Entre elas estão os pólipos, miomas, sangramento uterino anormal, aderências, espessamento do endométrio, endometriose, infertilidade, abortamento habitual e outros problemas ginecológicos.
Verifica alterações nas células do colo do útero e do canal cervical, que quando existentes e não tratadas, podem se transformar em câncer. Também detecta infecções.
O Thin Prep Pap Test é um novo método que pode substituir o exame tradicional – Papanicolau – oferecendo um aumento significativo da segurança no rastreamento de lesões pré-neoplásicas e neoplásicas.
Este exame consegue diagnosticar a presença do vírus HPV antes do aparecimento de sintomas.
É um procedimento para examinar a mama e diagnosticar diferentes tipos de tumor, nódulos, cistos ou micro calcificações, antes mesmo que se possa sentir alguma nodulação, à palpação. Somente a mamografia se mostrou ser útil na triagem de casos de câncer e capaz de diminuir a mortalidade por esta causa.
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É o único exame de imagem preventivo. Mede a densidade mineral óssea, auxiliando no diagnóstico e tratamento da osteoporose, osteopenia e outras possíveis doenças que possam atingir os ossos, bem como indicar a probabilidade de fraturas.
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Existem mais de 200 subtipos de HPV. Os que são associados às verrugas, normalmente não são os mesmos encontrados nos tumores malignos. A vacina quadrivalente protege contra tipos que respondem por 70% dos tumores do colo do útero e por 90% das verrugas. A vacina bivalente protege contra tipos que podem provocar câncer. Um terço dos casos de câncer é provocado por tipos virais contra os quais as vacinas atuais não protegem. Quando a doença é descoberta no início, as chances de cura estão acima de 80%, se em estágio avançado, menos de 40%. A adoção da vacina não substitui a realização do Papanicolau. O ideal é recebê-la antes do início da vida sexual. Mesmo que a pessoa tenha sido infectada por um dos tipos de HPV, a vacina protege de outros.
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Há várias opções para evitar uma gravidez, mas o que garante a eficácia de qualquer método é saber qual o mais adequado, seus riscos, benefícios, eficácia, o que mais se ajusta às expectativas e as condições clínicas ou afecções. Entre os reversíveis estão a camisinha — proteção eficiente contra doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) —, pílula, espermicida, diafragma, dispositivo intrauterino (DIU), além de métodos hormonais alternativos à pílula, como injetável, anel, adesivo e implante subdérmico. Os contraceptivos à base de hormônios causam cada vez menos efeitos colaterais. Entre os definitivos, temos a laqueadura tubária – cirurgia que pode ser realizada via laparoscopia – e o método essure – que consiste na introdução de um dispositivo em cada tuba uterina, por meio de um histeroscópio.
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É uma opção para tratar ou amenizar problemas relacionados à produção de hormônios, ou relacionados aos sistemas reprodutivos, tendo como causa patologias congênitas ou adquiridas, disfunções ou desequilíbrios e o envelhecimento natural. Pode ser usado para tratamento de dismenorréia, endometriose, hemorragia uterina disfuncional, tensão pré-menstrual (TPM), puberdade precoce e ovários policistico. São classificados em natural – fonte animal, vegetal ou mineral, não sofre nenhuma modificação artificial – sintético – produzido por meio de um processo artificial, em laboratório – bioidêntico – a estrutura molecular é idêntica ao equivalente encontrado no organismo. Vários estudos têm sido realizados para avaliar os benefícios, segurança e efeitos colaterais deste tratamento, que deve ser específico para cada mulher, pois existem contra indicações absolutas, para alguns casos.
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Autor: Dra. Renata Zito
Coautor: Sônia Regina Juliani
Somente seu médico é quem pode indicar exames e interpretar os resultados. |
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